Mais de 30 crianças e adolescentes do Bairro da Juventude estão participando, entre esta segunda e quinta-feira, dias 24 e 27, do Festival de Teatro Relâmpago Estudantil (FERTIL). Os três primeiros dias serão de oficinas de teatro com seis tutores artísticos e no último dia uma apresentação geral será realizada no teatro da instituição com uma comissão avaliadora de mestres do teatro catarinense e intérprete de libras. A produção do evento é da Gaveta Criativa, com o apoio do Grupo de Teatro Revirado, com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, pela Fundação Catarinense de Cultura, por meio do Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura.
A expectativa do último dia do festival é reunir mais de 200 estudantes para apreciação do resultado das oficinas. “A iniciativa não tem intenção de formar atores e atrizes para o mercado de trabalho, mas desenvolver habilidades expressivas, assim como desenvolvimento pessoal, competências relacionais, criatividade e capacidade de se adaptar em situações diversas”, disse a orientadora pedagógica das atividades de contraturno do Bairro da Juventude, Sílvia Geremias da Luz Benincá.
O FERTIL acontece desde 2002, passando em sua trajetória por diversos municípios de Santa Catarina, atingindo mais de mil alunos da rede pública de ensino. O Festival vem ao encontro da humanização das relações, fortalecendo o posicionamento e amadurecimento das crianças e adolescentes que adquirem um espaço para manifestação de seu talento e sentimentos perante a sociedade. Os temas levantados e debatidos nestes espetáculos têm como norte assuntos de relevância social, como por exemplo: conscientização ambiental, coletividade e diversidade.
“O festival, além das apresentações, proporcionam os jogos teatrais. A ludicidade teatral exercita a capacidade dos estudantes de melhorar sua comunicação, o aprendizado sensório-motor, a interação com os colegas e a resolução de problemas. Os jogos de improvisação desenvolvem a capacidade de criar, improvisar, imaginar e pensar rapidamente na solução de situações por meio da vivência de problemas. É uma oportunidade única”, concluiu Silvia.